O Cruzeiro fará uma partida decisiva nesta quinta-feira, às 21h 50 (de Brasília), contra o Colo-Colo, em Santiago, para decidir uma vaga para as oitavas-de-final da Copa Santander Libertadores. Um das equipes mais tradicionais do continente, a Raposa tem um ótimo retrospecto contra o adversário.

No geral, Cruzeiro e Colo-Colo disputaram 18 jogos e a equipe azul tem oito vitórias, sete empates e apenas três derrotas, com 35 gols pró e 17 contra.

A história do confronto começou há quase 19 anos. As equipes se enfrentaram em 2 de outubro de 1991, pelas oitavas de final da Supercopa, no Mineirão, e houve empate por 0 x 0. Uma semana depois, as equipes se enfrentaram no Chile, um novo 0 x 0. Nos pênaltis, o Cruzeiro venceu por 4 a 3 e eliminou os chilenos.

A zaga celeste naquelas duas partidas foi formada pelo técnico Adilson Batista e o observador técnico Paulo César Batista, o Paulão. Na seqüência do torneio, o Clube conquistaria o seu primeiro título da Supercopa.

O Melhor Clube Brasileiro do Século XX é conhecido no Chile como “La Bestia Negra” por causa do desempenho em torneios internacionais e os títulos conquistados no continente. O lateral-esquerdo Diego Renan conhece a tradição da Raposa e ressalta o respeito que os adversários mostram quando enfrentam o bicampeão da Libertadores.

“Acho que faz parte esse apelido que o Cruzeiro tem contra os times sul-americanos. Isso se deve à história do Clube e seus títulos. Para a gente é bom, porque eles conhecem e respeitam nosso time”, observou.

O Cruzeiro é o líder do grupo 7 da Libertadores com os mesmos dez pontos do Vélez Sarsfield, mas um melhor saldo de gols (seis contra um). Os chilenos têm sete pontos e, para passarem à frente da Raposa, precisam vencer por 4 x 0.

Na segunda rodada da fase de grupos, o Cruzeiro goleou o Colo-Colo por 4 x 1, no Mineirão. Os gols celestes foram marcados por Thiago Ribeiro, Kleber (2) e Pedro Ken.